Todos os formandos em Engenharia Industrial Madeireira da Uniplac estão empregados

É o que está acontecendo com a primeira turma do curso de Engenharia Industrial Madeireira da Universidade do Planalto Catarinense – Uniplac. Todos os alunos que concluíram a graduação em março já estão trabalhando. O engenheiro industrial madeireiro atua dentro das indústrias no processamento da madeira; diferente do engenheiro florestal, que fica responsável pela floresta. Para o coordenador do curso na Uniplac, professor Flávio José Simioni, o projeto de instalação desse curso contou com o apoio do setor produtivo desde o início, “o mercado tem uma grande carência de mão-de-obra especializada, por isso esses profissionais que saem da universidade estão sendo tão bem aceitos”, conta Flávio. O contato com a realidade profissional contribuiu para essa aproximação com a indústria. Os três meses na Abrupel, em Quedas do Iguaçú/PR, onde fez o estágio de conclusão de curso, abriram as portas do mercado para Leonardo Freitas Buratto. Nesse período muitas oportunidades de trabalho surgiram e Leonardo foi convidado pela direção da Braspine, com sede em Jaguariaíva/PR, uma empresa que atua com molduras de madeira e somente nessa cidade tem mais de mil empregados. “Fui contratado como Assistente de Produção Industrial e vislumbro um grande futuro profissional”, salienta Leonardo, “pois já recebi propostas de outras empresas, mas quero me especializar no setor onde estou atuando”, conclui. Um dos destaques do curso da Uniplac, segundo o coordenador, é a presença de 50 a 60% de alunos provenientes de regiões onde a economia tem sua força na indústria madeireira. “Nas novas turmas, temos estudantes do interior de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul e até do Norte do país”, revela Flavio Siminoni. Ele conta que o “o mais interessante” é que esses alunos estão acreditando na retomada do pólo madeireiro na região serrana. Assim foi com Luiz Antonio Dall\'Agnol, natural de Machadinho/RS e residente há 14 anos em Correia Pinto. “Vim de minha cidade em busca de trabalho. Comecei o curso de Administração na Uniplac, mas quando iniciou o curso de Engenharia Industrial Madeireira fiz minha transferência de imediato, pois poderia me dar a oportunidade de crescimento profissional”, diz Dall\'Agnol. Ao concluir o curso, Luiz Dall\'Agnol foi promovido de cargo, passado para Assistente Técnico ao Cliente, com incremento de 20% no salário. Mercado em expansão De acordo com o superintendente executivo da ABIMCI, Jeziel Adam de Oliveira, ainda há muito espaço para novos profissionais da engenharia industrial madeireira. São cerca de 10 mil indústrias de serrados, 250 de compensados e 2 mil empresas de remanufaturas de madeira (portas, blocks, molduras) no país. Toda a cadeia produtiva do setor de base florestal emprega aproximadamente 6,5 milhões de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 9% da população economicamente ativa do país. Somente a cadeia produtiva do setor de madeira sólida mantém cerca de 2,5 milhões de postos de trabalho. Desse total, aproximadamente 215 mil são mantidos diretamente na atividade, o que representa 4,3% do total de empregos gerados na indústria de transformação. Além disso, a diferença na geração de empregos é bastante expressiva entre os vários setores. Para cada R$ 1 milhão investido no segmento de madeira sólida, são gerados em média 15 empregos, enquanto na indústria automobilística (0,4) ou química (0,2) menos de um emprego é gerado. FOTO: Raphael Santana, Rodrigo da Costa, Leonardo Buratto e Luiz Dall\'Agnol


Mercado em expansão

De acordo com o superintendente executivo da ABIMCI, Jeziel Adam de Oliveira, ainda há muito espaço para novos profissionais da engenharia industrial madeireira. São cerca de 10 mil indústrias de serrados, 250 de compensados e 2 mil empresas de remanufaturas de madeira (portas, blocks, molduras) no país.

Toda a cadeia produtiva do setor de base florestal emprega aproximadamente 6,5 milhões de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 9% da população economicamente ativa do país. Somente a cadeia produtiva do setor de madeira sólida mantém cerca de 2,5 milhões de postos de trabalho. Desse total, aproximadamente 215 mil são mantidos diretamente na atividade, o que representa 4,3% do total de empregos gerados na indústria de transformação.

Além disso, a diferença na geração de empregos é bastante expressiva entre os vários setores. Para cada R$ 1 milhão investido no segmento de madeira sólida, são gerados em média 15 empregos, enquanto na indústria automobilística (0,4) ou química (0,2) menos de um emprego é gerado.


FOTO: Raphael Santana, Rodrigo da Costa, Leonardo Buratto e Luiz Dall\'Agnol" data-media="https://data.uniplaclages.edu.br/noticias/658.jpg'>
Fone: 55 49 32511022
Av. Castelo Branco, nº170, Bairro Universitário - Lages - SC - Brasil
© 2024 - Universidade do Planalto Catarinense, desenvolvido por: Núcleo de Informática